Enfrentando a ansiedade
Vamos pensar em um candidato a uma vaga no vestibular. Existe a situação real que é fazer uma prova, e para ser aprovado precisa obter pontuação superior a uma determinada média. Se ele não tirar essa média provavelmente não conseguirá uma vaga e terá que repetir o curso pré-vestibular, ou optar por outra faculdade.
Assim, devemos considerar a importância de existir um determinado nível de ansiedade que vai servir de estimulo para a ação deste estudante se disciplinar e estudar, para que possa atender seu objetivo: conseguir uma vaga no vestibular. Esta ansiedade é extremamente importante para todo o período de preparação ao vestibular. É essa ansiedade que nos permite planejar, programar e estruturar uma forma de estudar para ser bem sucedido na prova.
Mas em muitos casos, o nível da ansiedade ultrapassa os limites tolerantes pelo organismo da pessoa, e outros mecanismos internos também são acionados. A situação serve ao mesmo tempo de estímulo, mas por outro lado ela funciona como um obstáculo a uma boa performance na prova. E fica assim marcado o início de uma ansiedade que só servirá para destruir o desempenho do aluno, se ele não conseguir equilibrar essa polaridade.
Se o nível de ansiedade destrutiva for mais intenso que o nível da ansiedade construtiva, vai provocar um desequilíbrio interno e, em um determinado momento o organismo entrará em pane, deixando de estar em sintonia todo o sistema orgânico e emocional.
É neste momento que a ansiedade acaba se tornando patológica. Ocorreu assim uma ruptura do sistema como um todo, e o organismo entra em desequilíbrio, podendo aparecer mudanças neste organismo como pouca concentração, irritabilidade, falta de sono, falta de ar, palpitações, sudorese, mãos frias e úmidas, boca seca, vertigens e tonturas, náuseas, diarréias, rubor, impaciência, tremores, tensão muscular, inquietação.
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